Cerca
de 400 pessoas ocuparam às ruas de Belo Horizonte na tarde da última segunda-feira (7) exigindo a revogação do aumento da passagem de R$2,85 para R$2,65. O
fato é injustificável sob várias óticas. Primeiramente, porque a
mobilidade urbana de BH é uma das piores das grandes capitais do Brasil: ônibus lotados, precários e com trabalhadores superexplorados. Em segundo lugar,
porque as empresas de ônibus foram isentas de pagar 90 milhões em impostos por ano.
E enfim porque estudos encomendados pela própria prefeitura garantem
que a parcela destinada ao lucro das empresas é 27% maior do que deveria
em contrato, o que significa que o custo da tarifa deveria ser de
R$1,95, quase 1 real a menos do que o valor que os empresários sustentam
como essencial para não terem prejuízos.
Após o anúncio do aumento e sob muita mobilização social, o Ministério Público interveio e decretou a suspensão do aumento da tarifa por no mínimo 30 dias. Mas a ordem não foi cumprida em um primeiro momento: a maioria dos empresários peitaram a ordem judicial e subiram a tarifa. Somente sob forte mobilização popular e revolta, os empresários retornaram com o preço anterior da passagem, mas prefeitura e empresas já ensaiam recursos contra a decisão do MP.
Os ativistas exigem revogação definitiva do aumento da passagem*. Este foi o segundo ato do gênero, somando ao anterior os atos uniram cerca de mil pessoas. A manifestação saiu da Praça Sete, passou pela prefeitura e foi ao Bairro Floresta, até a sede do “Sindicato” patronal das empresas de transporte de BH, onde simbolicamente foi queimada uma catraca e entoado um jogral exigindo a revogação do aumento da passagem. Depois, o ato retornou ao centro.
A passeata foi marcada por tambores, faixas, cartazes e bandeiras. Além das palavras de ordem contra o aumento da tarifa, os manifestantes expressaram gritos contra a Copa e a Polícia Militar. A manifestação contou com a presença, além dos ativistas do movimento Tarifa Zero, de vários agrupamentos da esquerda tais como ANEL, COMPA, Frente Terra e Autonomia, LER-QI, JUNTOS, MEPR, PSTU, correntes do PSOL (CST, MES, Isegoria), Juventude Vamos à Luta e muitos independentes, além da majoritária da UNE.
Após o anúncio do aumento e sob muita mobilização social, o Ministério Público interveio e decretou a suspensão do aumento da tarifa por no mínimo 30 dias. Mas a ordem não foi cumprida em um primeiro momento: a maioria dos empresários peitaram a ordem judicial e subiram a tarifa. Somente sob forte mobilização popular e revolta, os empresários retornaram com o preço anterior da passagem, mas prefeitura e empresas já ensaiam recursos contra a decisão do MP.
Os ativistas exigem revogação definitiva do aumento da passagem*. Este foi o segundo ato do gênero, somando ao anterior os atos uniram cerca de mil pessoas. A manifestação saiu da Praça Sete, passou pela prefeitura e foi ao Bairro Floresta, até a sede do “Sindicato” patronal das empresas de transporte de BH, onde simbolicamente foi queimada uma catraca e entoado um jogral exigindo a revogação do aumento da passagem. Depois, o ato retornou ao centro.
A passeata foi marcada por tambores, faixas, cartazes e bandeiras. Além das palavras de ordem contra o aumento da tarifa, os manifestantes expressaram gritos contra a Copa e a Polícia Militar. A manifestação contou com a presença, além dos ativistas do movimento Tarifa Zero, de vários agrupamentos da esquerda tais como ANEL, COMPA, Frente Terra e Autonomia, LER-QI, JUNTOS, MEPR, PSTU, correntes do PSOL (CST, MES, Isegoria), Juventude Vamos à Luta e muitos independentes, além da majoritária da UNE.
*Diferente do que noticiou o site d'O Tempo:
http://www.otempo.com.br/cidades/tarifa-zero-far%C3%A1-novo-protesto-nesta-segunda-feira-%C3%A0s-17h-em-bh-1.819754
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